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Equipe SESI Lizards de Assis desenvolve dispositivo de álcool em gel com peças LEGO

O projeto foi o primeiro teste feito pelos alunos da escola. Novas ideias ainda serão trabalhadas

 Por: Mayara Tolotti - Comunicação Regional
09/09/202011:42- atualizado às 16:46 em 09/09/2020

Assim que a pandemia de Covid-19 começou no Brasil, veio uma lembrança à cabeça do Fernando Mendes, Analista de Suporte em Informática da Escola SESI de Assis: o uso de álcool em gel diante do surto de H1N1 alguns anos atrás. Diante desse alerta, ele e os alunos que compõem a equipe de Robótica SESI Lizards pensaram em criar um dispositivo para ajudar no dia a dia das pessoas. Foi aí que eles desenvolveram um robô como dispenser de álcool em gel para higienizar as mãos.

Inicialmente, a ideia era montar um projeto com Arduíno, devido ao baixo custo das peças. Mas, diante da necessidade de agilidade, eles criaram um robô com peças LEGO, que leva menos tempo de produção. Além disso, o produto possui um sensor ultrassônico e um motor, que mede a distância mínima para sua execução.

"Fizemos vários testes para ver qual seria essa distância e a quantidade álcool indicadas. Quando há algum objeto próximo a menos de 7cm, o sensor aciona o motor para dar duas voltas completas, ou seja, ele burrifa o álcool duas vezes, que representa uma quantidade ideal para a higienização das mãos", explica Fernando.

Ainda de acordo com o analista, esse robô tem um custo elevado de produção, por isso, não irão confeccioná-lo em larga escala. Mas, assim que puderem retornar às atividades, irão analisar outras pessibilidades, principalmente usando o Arduíno, para produzir objetos que podem ser distribuídos em diferentes áreas de circulação pela escola.

“É muito importante e necessário trabalharmos esse tipo de ação, que desenvolve não só a criatividade, mas também o lado humano dos envolvidos. Eu espero que, no futuro, tudo isso pelo que estamos passando tenha um impacto positivo na vida desses alunos, para que eles desenvolvam o lado social, olhem as necessidades da comunidade e usem a tecnologia para o bem comum”, finaliza Fernando.

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